A sepse é uma das principais emergências médicas no mundo e exige reconhecimento rápido. Apesar de ser pouco compreendida pela população, é responsável por milhões de mortes todos os anos e ainda é chamada por muitos de infecção generalizada. Entender seus sinais pode salvar vidas.
De acordo com o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), a sepse é uma resposta inflamatória grave do corpo diante de uma infecção.
Isso significa que uma infecção — mesmo localizada, como no pulmão, na urina ou na pele — desencadeia uma reação descontrolada em todo o organismo.
Essa reação pode causar falência de órgãos como pulmões, rins, coração e cérebro. Antigamente, a condição era chamada de septicemia, ou “infecção no sangue”, mas hoje sabemos que o problema não é a infecção se espalhar, e sim o corpo reagir de forma exagerada a ela.
Esse conceito está descrito claramente no material técnico da PHC sobre sepse .
Sim — e muito.
A sepse é considerada uma das principais causas de mortalidade hospitalar no mundo, com números alarmantes:
Além disso, a cada hora sem tratamento adequado, o risco de morte aumenta em 7,6%. Por isso, o conceito “Tempo é vida” é um dos pilares do protocolo de atendimento à sepse.
A sepse sempre começa com uma infecção, que pode ser causada por:
No ambiente de home care, o PDF mostra dados de risco mais frequentes como pneumonias, infecções urinárias e infecções cutâneas .
O problema é que, em algumas pessoas — principalmente idosos, imunossuprimidos e pacientes crônicos — o organismo reage de forma desregulada, causando inflamação generalizada e disfunção de órgãos.
O reconhecimento precoce é essencial.
Segundo o protocolo apresentado no documento da PHC, alguns sinais indicam risco de sepse e precisam de atenção imediata:
É importante destacar que a ausência de febre não descarta sepse — isso é muito comum em idosos e imunossuprimidos.
O documento reforça:
“Em qualquer alteração sistêmica do cliente, pense: Pode ser sepse?”
O tratamento da sepse é uma corrida contra o tempo.
No ambiente hospitalar, segue o chamado Pacote de 1 Hora, que inclui:
O PDF explica que há algumas limitações técnicas no atendimento domiciliar, como coleta de exames e administração de drogas vasoativas. Por isso, a identificação rápida e a transferência hospitalar são fundamentais.
O fluxo recomendado é:
O choque séptico é o estágio mais crítico, quando a pressão arterial não responde à reposição de líquidos e o paciente necessita de medicações específicas para manter órgãos vitais funcionando.